Torre de Controle em Transportes. Ou você tem…ou você tem!

Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

 

Caminhamos para um ambiente 4.0, também conhecida como a Quarta Revolução Industrial. E nesse novo contexto, a logística precisará se posicionar como protagonista, e não como um mero coadjuvante.

O ambiente 4.0 engloba uma série de tecnologias para a automação e intercâmbio de dados. Trazendo isso para o dia a dia do profissional de logística, significa maior visibilidade da operação, informação em tempo real, condições para atuar de forma preventiva, maior capacidade de agregar valor.

Um dos exemplos disso é a Torre de Controle em transportes, uma metodologia de trabalho que define variáveis-chaves para a gestão, estabelece parâmetros mínimos, médios e máximos, fixa metas, e, com base na informação disponibilizada em tempo real (via telemetria, rastreamento satelital, aplicativos em smartphones, etc.), toma decisões de forma preventiva e corretiva.

Torres de Controle pressupõem visibilidade, interatividade e colaboração. Sem esses três elementos, deixaremos de capturar incríveis oportunidades para reduzir custos e, simultaneamente, melhorar o nível de serviço.

Embarcadores devem ter Torres de Controle. Transportadoras e Operadores Logísticos também. E ambas deverão conviver de forma pacífica, atuando com objetivos comuns, estabelecendo claramente a “fronteira” entre cada uma delas. Uma Torre de Controle não deveria se sobrepor sobre a outra, mas atuar em conjunto, em uma mesma direção, atuando de forma redundante se necessário.

Você pode optar por não ter uma Torre de Controle? Pode, claro que pode, mas não tenha dúvida de que se arrependerá, como empresa e como profissional. Sem visibilidade, interatividade e colaboração você não irá muito longe. Logo deixará de ser competitivo. Perderá mercado. Se tornará ultrapassado, obsoleto. Ficará caro. E o novo ambiente 4.0 não tolerará estruturas jurássicas, passando por cima de modelos antiquados como um verdadeiro rolo compressor.

A Torre de Controle, em si, é um conceito simples. Fácil na teoria. Complexo na prática. Envolve tecnologia, processos, sistemáticas de gestão e pessoas. E é aí que reside o maior desafio: pessoas! O capital humano é o grande diferencial em uma Torre de Controle. E o grande desafio consiste na transformação de profissionais essencialmente operacionais (ou “bombeiros”) em recursos analíticos, com maior dedicação a questões táticas e algumas estratégicas, obviamente, sem abandonar o viés operacional.

Se você ainda não tem, pelo menos procure saber o que é. Se já sabe o que é, então comece a se mexer. Se já está se movimentando, acelere, siga em frente, sem temer. Só tenha o cuidado de estar fazendo a coisa certa.

Ao longo desses últimos 5 anos temos difundido o conceito, treinado pessoas, implementado Torres de Controle por todo Brasil. E identificamos claramente essas mudanças e os resultados obtidos. Portanto, não hesite. Não demore. O novo ambiente 4.0 não perdoará!

 

PARTICIPE DA PRÓXIMA TURMA TORRE DE CONTROLE EM TRANSPORTES – EAD DIA 19/10 DAS 09H ÀS 13H OU 09/11 DAS 09H ÀS 13H



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